terça-feira, 8 de março de 2011

MAYA


Maya
Por Angelo Macarius
                                             Arjuna- Ubud-Bali-Indonesia

Minha digital denuncia
Não ser eu animal de rebanho
E minha voz anuncia
Profecias de um futuro estranho
Enquanto a T.V. geme
E minha alma gela e treme
Não encontro respostas em livros
E de mim mesmo estou vazio
Tempo frio...
Clima seco...
O rebanho vagueia
O pastor pastoreia
E eu observo de onde estou
Solitário...
Fluídico...
Fenômeno ilusório...
Rastro de luz que da forma se perde...
Um dia...
Todo o dia...
Um pedaço se vai...
A luz toma corpo...
A luz toma  o corpo...
Minha digital denuncia...
Não haverá mas “eu” um dia
So´ restará um rasto de luz
Do que em mim é visível
Só restara poemas ao vento
Do que em mim é perecível

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"fazer do inalcansavel o unico caminho.Do impronuciavel , unico nome digno de pronuncia.Do silencio , um dialogo.Da profundidade escura do ser , Luz.Do inexplicavel , a suprema experiencia.Do vazio sagrado , um preencher.São esses os meus objetivos vocacionais.O resto é passatempo."Tilopa Mercurio.