quarta-feira, 28 de abril de 2010

Apenas uma nova palavra(cena pagã)





Cena pagã


Aquela cena campestre
Aquela cena pagã
Eis tu que ali estava Gaya?
Eis tu que ali estava Nuit?


Aquela taça campestre
Aquela flor pagã
Eis real ou eis maya?
Eis maya ou existes?


Percebo te sagrada
E isso persiste
Alem de tua carne
Alem de tua ossada


Deliciosa fonte rasa
Mergulhei em riste
O raio molhou se de sangue
Em tuas águas sagradas


E´ tua pele ,
Que na minha se funde
De quem é a pele?
A pele se confunde


O sorriso que pede
Vem com furor
Sem malicia...
Sem pudor...


O sorriso intercede
Da rosa a cor
Com malicia...
Sem pudor...


Por todas as curvas
Daquele caminho
Tateando andei
Vinho da melhor uva


Nuit, eis tu ?
Gaya , eis tu?
Shakti , eis tu?
Sita , eis tu?


Ou nenhuma delas
Ou todas elas
Ou uma nova palavra
Apenas Ju...



O resto é silencio

Não há ninguem no alto da montanha
O profundo vazio espera por todos
Silene...
Silencio...
Algo borbulha na chaleira do oculto
Silencio...
A chaleira esta oculta...
oculto...
o culto...
Alguem vem de lá...
Alguem reconhece de cá...
A forma pouco importa...
A forma pouco informa...
Silencio...
Alguem vem de lá
Alguem sobe até o cume da montanha...
O resto é silencio...

9=0

9=0
"fazer do inalcansavel o unico caminho.Do impronuciavel , unico nome digno de pronuncia.Do silencio , um dialogo.Da profundidade escura do ser , Luz.Do inexplicavel , a suprema experiencia.Do vazio sagrado , um preencher.São esses os meus objetivos vocacionais.O resto é passatempo."Tilopa Mercurio.